"1968: O Ano que Não Terminou" – Zuenir Ventura
“Será que meio século depois ainda dá para confiar naqueles que, em 1968, recomendavam não confiar em ninguém com mais de trinta anos?”
Passada a euforia da Era Juscelino Kubistchek marcada pelo modernismo da nova capital federal, da Bossa Nova, da vitória da seleção brasileira de futebol na Copa da Suécia, do fenômeno Pelé, da industrialização e da televisão que surgia no Brasil, mergulhamos no obscurantismo da mais longa ditadura militar da história de nosso país.
Os estudantes brasileiros e os artistas, em geral, foram os catalizadores de nossa resistência democrática e rebelde, principalmente entre os anos de 1966 e 1968. Este ano foi um marco da história quando jovens de todo o mundo saíram às ruas em todo mundo e protestaram contra o conservadorismo das gerações de seus pais e avós e contra a estrutura de ensino, movimento conhecido como Maio de 68. Em particular, no Brasil, os jovens lutaram contra a repressão política e militar, e 1968 foi o ápice deste movimento pelo qual pagaram um preço alto, com mortes e prisões. O ano se encerrou com a decretação do AI-5, dia 13 de dezembro, pelo presidente, General Arthur da Costa e Silva.
Quanto sabemos sobre os acontecimentos históricos de meio século no Brasil e que têm desdobramento no momento presente? Conhecer nossa história é fundamental para entendermos o presente e evitarmos os erros do passado ao planejar o futuro da nossa nação, um país igualitário, democrático e mais justo.
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