“Metade Cara Metade Máscara” – Eliane Potiguara
“Eu conto na minha literatura as dores dos povos indígenas, das nossas avós, tataravós, da nossa ancestralidade.”
Eliane foi a primeira mulher indígena a ter seu livro publicado. Em 1989, Eliane publicou seu primeiro livro, “A terra é a mãe do índio”. Em seguida destacam-se as obras: "Metade Cara, Metade Máscara" (2004), os infanto-juvenis "O Coco que Guardava a Noite" (2004), premiado pelo Pen Club da Inglaterra, "O Pássaro Encantado" (2014) e "A Cura da Terra" (2015), além da cartilha de alfabetização Akajutibiro: "Terra do Índio Potiguara" (2004).
"Metade Cara, Metade Máscara", entre ficção e biografia, realidade e fantasia, conta a estória do amor vivenciado por um casal indígena separado durante o processo da colonização brasileira, com sua violência e destruição dos valores dos povos originários. Eles, homem e mulher, vagam ao longo dos cinco séculos seguintes em busca um do outro e descobrem as três Américas, seus povos e suas histórias. A narrativa em prosa poética fala de amor, relações humanas, paz, identidade, história de vida, mulher, ancestralidade e família. O pano de fundo é o o papel da mulher indígena no contexto cultural e a sua real contribuição para a construção da sociedade brasileira.
As lideranças indígenas históricas como Davi Kopenawa, Daniel Munduruku, Ailton Krenak e Eliane Potiguara têm na literatura sua principal arma de resistência para não deixar calar suas vozes. São provas de sua resiliência, força e determinação.
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