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POR QUE LER ESTE LIVRO?

“O Samba Segundo as Ialodês” – Jurema Werneck


“Ialodê, para além das esferas rituais, é também um cargo político conferido à representante das mulheres nas instâncias públicas de poder e governo. O título refere-se às mulheres emblemáticas, lideranças políticas femininas que realizam suas atividades nos grupamentos humanos, nas cidades”, explica Jurema.


O ritmo brasileiro mais popular, o samba, ganhou notoriedade com a música “Ao Telefone”, gravada em 1917, por Donga. Desde então vem consagrando autores e intérpretes no cenário da música brasileira. Internacionalizado por Carmem Miranda e depois pela Bossa Nova, a nossa música é também fruto das mulheres negras que no começo do século XX organizavam a comunidade em torno das rodas de samba e dos rituais religiosos do candomblé e da umbanda.


Nesse livro ela faz um resgate da importância das mulheres na música popular brasileira e foca sua pesquisa especialmente nas ialodês Chiquinha Gonzaga, Tia Ciata, Leci Brandão, Alcione Nazareth e Jovelina Pérola Negra. São mulheres emblemáticas a quem se deve a difusão do samba em diferentes momentos da história.


Jurema Werneck é uma liderança do pensamento feminista negro, médica graduada pela Universidade Federal Fluminense, escritora e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ativista do Movimento de Mulheres Negras e dos direitos humanos. Em 2017, assumiu a Direção Executiva da Anistia Internacional do Brasil, mas sua luta contra a discriminação racial vem de muitos anos atrás. A ONG Criola foi criada por Jurema e Lúcia Xavier, em 1992, com o objetivo de cobrar, monitorar e defender os direitos das mulheres negras, especialmente o direito à saúde, o acesso à justiça e à equidade de gênero, raça e orientação sexual.


Onde comprar: Amazon.com.br



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