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Foto do escritorRita Ribeiro

POR QUE LER ESTE LIVRO?

“Primeiras Estórias” – João Guimarães Rosa

“João era fabulista? / fabuloso? / fábula? / Sertão místico disparando / no exílio da linguagem comum?” (Carlos Drummond de Andrade)


O poema “Um chamado João”, de Carlos Drummond de Andrade, é uma elegia ao amigo e um dos maiores escritores da humanidade, João Guimarães Rosa, publicado no Correio da Manhã, três dias após a morte do escritor brasileiro.


“Primeira Estórias” é um caminho delicioso e aventureiro de descoberta do universo modernista de Guimarães Rosa, em sua vertente nacionalista, da cultura regional tradicional, inspirada na tradição oral e nas diferentes características de cada região do Brasil. A expressão máxima do aspecto dual do modernismo brasileiro, a estética revolucionária internacional e a temática nacional, é a obra de João Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas”, publicado em 1956.

Para chegar lá, é interesssante começar com os contos onde já estão presentes a renovação da linguagem literária brasileira realizada por ele, onde espaço e tempo se diluem para se eternizarem nas vidas das personagens. Os temas são variados e as estórias contadas de forma agradável e simples, às vezes com ironia, outras vezes com humor, mas todas muito singulares.


“Os olhos, por enquanto, são porta do engano; duvide deles, dos seus, não de mim. Ah, meu amigo, a espécie humana peleja para impor ao latejante mundo um pouco de rotina e de lógica, mas algo ou alguém de tudo faz frincha para rir-se da gente... E então?” (“O espelho”, Primeiras Estórias).


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